tag:blogger.com,1999:blog-71392755477148981102023-11-15T11:19:58.838-08:00Matematica/física-T.A.T Mariza GilvaniAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00725169875744776360noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7139275547714898110.post-29153470514668570862012-07-12T16:33:00.003-07:002012-07-12T16:33:32.763-07:00<div align="center">
<span style="color: maroon; font-family: Century Gothic; font-size: x-large;"><span style="font-variant: small-caps; font-weight: 700;">História dos Números<a href="" name="historia"></a></span></span></div>
<br />
<div align="justify">
<span style="color: black; font-family: Century Gothic;"><b>Ao longo de toda a existência da humanidade os conceitos de número e números têm tido uma enorme influência na nossa cultura e na nossa linguagem. São milhares as palavras que estão claramente associadas a números. Alguns exemplos visíveis são:</b></span></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: Century Gothic;"> </span><b><span style="color: maroon;"><span lang="PT" style="color: #993300; font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Century Gothic; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Century Gothic; mso-symbol-font-family: Wingdings;">Ø</span></span><span style="font-family: Century Gothic;">U</span><span style="font-family: Century Gothic;">m monólogo - discurso feito por uma pessoa;</span></b></div>
<div align="justify">
<b> <span style="font-family: Century Gothic;"> </span><span style="color: maroon;"><span lang="PT" style="color: #993300; font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Century Gothic; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Century Gothic; mso-symbol-font-family: Wingdings;">Ø</span></span><span style="font-family: Century Gothic;">Um dueto - canção cantada por duas pessoas;</span></b></div>
<div align="justify">
<b> <span style="font-family: Century Gothic;"> </span><span lang="PT" style="color: #993300; font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Century Gothic; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Century Gothic; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="color: maroon;">Ø</span></span><span style="font-family: Century Gothic;">Um triatlo - competição com três provas desportivas;</span></b></div>
<div align="justify">
<b> <span style="font-family: Century Gothic;"> </span><span lang="PT" style="color: #993300; font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Century Gothic; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Century Gothic; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="color: maroon;">Ø</span></span><span style="font-family: Century Gothic;">U</span><span style="font-family: Century Gothic;">m quadrilátero - figura com quatro lados.</span></b></div>
<div align="justify">
<b> </b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Mas o que é que nos fez, criar tão importante conceito? A resposta repousa claramente aos nossos pés. Quais de nós não tem, desde que nasce, uma certa noção se uma porção de objectos foi aumentada ou diminuída?</span></b></div>
<div align="justify">
<b> <span style="font-family: Century Gothic;"> Por certo, foi essa capacidade que fez aparecer esse conceito tão importante que é o número. Esta e mais a necessidade que o homem tinha de contar foram os alicerces para que nós nos começássemos a convencer que precisávamos de algo mais concreto que nos pudesse ajudar a exprimir e a contar os objectos que nos pertenciam.</span></b></div>
<div align="justify">
<b> <span style="font-family: Century Gothic;"> Assim, foram criados diversos sistemas de representação dos números por todo o mundo ao longo dos tempos, sendo os mais antigos que se conheçam os que são oriundos do <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/Egipcios.htm">Egipto</a>, <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/Sumerios_e_babilonios.htm">Suméria e Babilónia.</a></span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> No entanto, não são apenas estes os sistemas numéricos conhecidos. Outros que convém mencionar são também os sistemas <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/gregos.htm">Grego</a>, o <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/romanos.htm">Romano</a>, o <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/indianos.htm">Indiano</a> e o nosso muito conhecido e também muito utilizado, sistema <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/matematica_arabe.htm">Árabe</a>.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Foram os pitagóricos que conceberam os números de um modo geométrico, ou seja, de modo a serem representados por figuras e grandezas. Além disso, estes <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/curiosidades.htm#pitagoras">números pitagóricos</a> foram também entendidos como harmonia entre o infinito e o finito, devido às figuras geométricas serem formas do espaço em si mesmo limitadas e ilimitadas.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Platão, influenciado pelos pitagóricos, utilizou, numa sua teoria, as categorias de unidade e de pluralidade, aparecendo assim a noção de ideia número, de ideia monédica e de ideia diática. No entanto, Aristóteles vai criticá-lo afirmando que "o carácter do uno é o de ser, de toda a evidência, a unidade de medida". Aristóteles também concluiu que o uno não é considerado um número porque "a unidade de medida não é uma pluralidade de medidas, e a unidade de medida e o uno são ambos princípios".</span></b></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="center">
<img border="0" height="32" src="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/images/div65.gif" width="480" /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Na Idade dos Mil Anos, por volta de 476 e 1453, filósofo dominicano Santo Tomás de Aquino procurou explicar que a multiplicidade é medida pela unidade e distinguiu o número numerado do número numerador.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Durante o período renascentista a filosofia de Platão ressurgiu e assim foi permitida uma difusão da numerologia simbólica que antecipou a moderna concepção da ciência definida por grandes génios como Copérnico, Galileu e Kepler.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;">Um número muito conhecido, que data desta época, é o número de ouro. Este número apareceu pela primeira vez na muito conhecida obra de <a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/Brahmagupta.htm#pacioli">Luca Pacioli</a> chamada <i>Divina Proporção</i>, editada em Veneza em 1509.</span></b> <b><span style="font-family: Century Gothic;"> </span></b></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="center">
<img border="0" height="32" src="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/images/div65.gif" width="480" /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Muitos foram os grandes pensadores, filósofos e intelectuais, que reflectiram e encontraram concepções acerca dos números. Entre eles podemos destacar nomes como Russel, Kant e Hegel.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Para Kant, o número pressupõe o tempo e o espaço. Assim, definiu o número como sendo o resultado de um relacionamento, que implica não só a distinção dos objectos no espaço, mas também a sua sucessão no tempo.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Para Hegel o número é o <i>quantum</i> quando alcança a sua completa precisão e se apresenta como uma síntese da unidade e da multiplicidade.</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Para Bertrand Russel, um dos mais brilhantes intelectuais do século XX, o número é uma consequência lógica da maneira de reunir ou agrupar determinadas classes ou categorias de objectos. Por exemplo:</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> 0 (zero) designa o número da classe que não tem elementos;</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> 1 (um) é a classe que apenas tem um elemento;</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> 2 (dois) é a classe que apenas tem dois elementos;....</span></b></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Century Gothic;"> Assim, Russel concluiu também que "o número de uma classe será o número de todas as classes que lhe forem análogas ou similares".</span></b> </div>
<div align="right">
<a href="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/introducao.htm"><img align="left" border="0" height="70" src="http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2003/icm12/images/arrow47l.gif" width="70" /></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00725169875744776360noreply@blogger.com0